terça-feira, 21 de abril de 2009

Lei Geral da simulação capitalista

Na lei geral da simulação capitalista temos produção de um pólo de riqueza de um lado da sociedade, de alta produtividade social do trabalho provocada pelo progresso tecnológico, e por outro lado a criação de um contingente de excluídos, do processo de geração e participação da riqueza, que aumentam o pauperismo e miséria da sociedade.
A mesma lei que promove o lucro e a mais-valia, sem a qual não há produção, promove a produção de um exército de trabalhadores supérfluos, desempregados já que a produtividade do trabalho é cada vez maior, e é necessário cada vez mais um número menor de trabalhadores para por em ação uma quantidade maior de máquinas e equipamentos.
O aumento da produtividade social do trabalho é caracterizado pelo aumento da produção, por unidade de tempo de cada trabalhador, resultado da introdução de novas tecnologias que fazem com que os trabalhadores produzam mais, sem dispêndio maior de energia (poupando trabalho). Tendo como conseqüência a liberação de vários trabalhadores do processo de produção, ou seja, vai haver um decréscimo relativo na parte variável do capital (embora possa aumentar em termos absolutos) e um acréscimo relativo da parte constante. Isso significa uma tendência de elevação da composição orgânica do capital (o numerador “c” cresce e o denominador “v” cai), cada vez mais uma parcela maior dos novos investimentos é aplicada em máquinas e equipamentos e cada vez menos investida em força de trabalho, que vai sendo substituída por máquinas, aumentando a superpopulação relativa ao qual Marx chamou de exército industrial de reserva, isso tudo é tecnologicamente determinado porque elas próprias (as máquinas) ditam o ritmo e organização do processo de produção.

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